Até o inferno vira céu se a companhia é agradável, entende? Meus versos continuam os memo de sempre, e sempre Pelas causas de sempre, meio confuso, entende, sempre É quente mano, contando um pouquinho da gente E como tudo era diferente, lembra (lembra) Hoje é selva, cães e hienas aflitos por riqueza em conflitos Quando sobriedade é caminhar com pouca bagagem Pra não perder a liberdade Mas tá valendo, só eu sei o sofrimento A verdade não vai mudar, na versão dos covarde Hoje todos dizem ter feito parte, se esquecem né? Todos dizem ter feito parte, confundem aparência e realidade Dizem ter feito parte, mal sabem o que cê viveu, chorou, perdeu Mas dizem ter feito parte, do seu sorriso quer parte Só esqueceu Que nada me deu nome, quem deu nome foi eu! Eu sou noites sem dormir, tudo que corri e fiz E vocês são aqueles que, falam de mim Fazer o quê, se é assim? Se a vida é assim, tá bom O tempo sempre tem razão! Não é fácil, nunca foi fácil, mas nada é por acaso Bem que falaram pra eu tomar cuidado E não foi só uma vez que o mundo vai te condenar Até pelo que cê não fez Não entenderão os motivos, não insiste Vão querer o cê tem, mas não viver o que cê vive Inimigos serão de graça, é quente memo irmão, desiste Não vai entender quem não viver o que cê vive Uns choram pelo pé sem tênis outros Agradecem mesmo sem ter pernas, tio Ó quanto a gente erra, não enxerga Faz questão de não ver e por nada se mata O problema é cegamente crer que as coisas nunca acaba Saudades de sair, acionar uma rapa Fazer aquela vaca pro goró Chapar e se preocupar com nada Ó como tudo passa Ó como tudo passa Ó como tudo passa E a gente nem vê Não quer acreditar até ver Nem tudo tá perdido, rapaz Ó quanto já ficou pra trás Ó quanto já ficou pra trás Ó quanto já ficou lá atrás Ó quanto já ficou pra trás