Terra em cor de chão Não me vem sair Dedo em minhas mãos Tortas e fortes Raízes de quem plantou Se subir me ver Do seu caule olhar Fuligem cheirando a champoo Com cacos quebrados do piso Não serei eu quem foi Ter a folha do pé Cair desta mania De ser unha qualquer Pois se os dedos não tem Ramos poucos, em vão, viajando Assim lado ao meu sopro tempo Vento na Janela Ele espera, chuva dá Que é macio em saber Que o chão pisou Antes de molhar