De tão acostumados que estamos com a idéia de que morte significa aniquilamento. Que se torna muito difícil aceitarmos o pensamento de que deve morrer o nosso ego. Quando na verdade a palavra morte significa separação. Separação do nosso espírito e o nosso corpo, ou ainda do homem e Deus, e ainda também, da alma e o espírito. No caso da morte do ego, o que sucede, é este último caso, a saber, entre a alma e o espírito. “Mas como pode ser isso?” Alguém perguntará. É complicado mas não é difícil. Alma tem a ver com funções do cérebro. Com vontade, emoção, sentimento. Espírito tem a ver com comunhão, intuição e poder divino. Então se impõe para servir a Cristo, a separação entre alma e espírito. A morte do ego é portanto, termos em nós separado de um modo bem distinto aquilo que é da vontade do homem daquilo que é divino. Quando a nossa vontade colide com a vontade de Deus, a cruz que mata o nosso ego é a renúncia à nossa própria vontade para escolher e fazer a de Deus. E como isto é bom e correto. Tudo na vida passa a dar certo, mesmo com grandes problemas, tristezas e tribulações. Porque a graça de Deus nos fortalece para dar graças em tudo e estarmos sempre alegres. Salve portanto, a morte do ego, porque na verdade, não é somente morte, mas geração de vida, da vida de Deus, da vida eterna que vence a morte do mundo. E quanto isto é bom, agradável e profundo.