Tem um riso operário, carregado de emoção Tem um gesto solidário de carinhos feitos a mão Não adianta fazer conta, é ir contra o seu bom senso O dinheiro nunca compra seu silêncio, seu silêncio Quando luta pelos fracos é o motivo do motim Uma pedra no sapato, o pivô e o estopim É um clamor que corre as ruas, as cantinas, os botequins Personagem a procura de um autor de folhetins Faz a teia, faz a trama Tudo gira em torno dela Sempre ela, Silvana.