Na tarde mansa que desvanece Só Deus conhece a minha dor Perambulando pela cidade Choro a saudade de um grande amor Na quietude entardecente O sol poente me diz adeus Também a sorte deixou distante A luz brilhante dos olhos teus Estrela guia do meu destino Sol cristalino de minha vida Jamais apague, por piedade Esta saudade triste, querida Pois relembrando os tempos de outrora Bendigo a hora que a conheci É um consolo mesmo penando Sorrir chorando pensando em ti Quem sabe um dia no além do espaço Um louco abraço possa te dar E ao som do hino santificado Teu rosto amado volte a beijar Porque, benzinho, durante a vida Está perdida a esperança Amor tão puro, porém sem sorte Só com a morte a gente alcança