Quero deixar minha marca por aqui Quero fugir mas não tenho aonde ir A fome, o medo, ofuscam minha visao Os punhos cerrados pra matar a solidao Quero gritar, proclamar revolução Mas sou escravo de um mundo em extinção Calado eu sigo sem lutar pelo que é meu Palavra de um vivo que há muito tempo já morreu, já se foi Esse não pode ser eu não Ou eu não sei quem eu sou Quero deixar muitas marcas pelo chão E nas paredes meu nome pintado a mão Em cores que o tempo não irá descolorir Pra todos lembrarem que ninguém esteve aqui Esse não pode ser eu não Ou eu não sei quem eu sou Esse lugar não é meu não Ou eu não sei onde estou