Essa frieza glacial é coisa do presente E difícil ter sensações futuras Teremos algumas gerações ausentes Embarco na minha contracultura Pois veja alicerces abalados E o raciocínio enquadrado e reduzido ao pouco Auras carregadas num egoísmo louco Sejamos mais verdadeiros uns com os outros Além de toda a ilusão que nos cerca É como imagino quem nós somos O que fomos no ir e vir do cosmos Influencia no final para onde vamos Filtre o que ouvimos e o que falamos Mal sabemos que a palavra fere tanto Respeitem as dores que desaguam prantos O grande arquiteto nos quer outros planos Oh Cachoeira lava Leve o que não é do meu ser Traz a essência que há No tudo que o todo pode conter Oh Cachoeira lava Leve o que não é do meu ser Traz a essência que há No tudo que o todo pode conter O mais imprestável dos comandantes Um infeliz que rejeita fatos constantes Todos os seus atores e os sinais humilhantes Que deixa mentes doentes e entes distantes A terra é do povo, não dos donos de Estado Mais um ciclo se encerra, infeliz devastado Outra dríade tomba, o lar garimpado A motosserra assombra animais assustados A floresta queima no fogo do descaso O governo que teima e ama ser ultrapassado Idiotas fazem de tudo e mais um pouco Para serem odiados E seguem andando marchando em frente A venda nos olhos e algemas na mente Apertando o gatilho dos preconceitos Atiram para matar em todos os suspeitos Oh Cachoeira lava Leve o que não é do meu ser Trás a essência que há No tudo que o todo pode conter Oh Cachoeira lava Leve o que não é do meu ser Traz a essência que há No tudo que o todo pode conter