Só sobramos nós, eu e vocês Pra tentar entender o que aconteceu Ainda escuto os gritos da multidão... Gemendo em abrigos quando amanheceu Hoje, ou quem sabe amanhã Vocês queiram lembrar como tudo começou Faz tanto tempo já... Para que se maltratar com o que já passou O homem comum nunca acreditou Que o mundo pudesse acabar É só mais uma guerra... Como tantas iguais, prá que se preocupar Mas agora chegamos ao zero! Um planeta deserto à nos acusar... Fruto da insanidade dos povos Do ódio imbecíl, do poder nuclear!