O zero A! Lêzér Neto/Zero A O ZERO A! Está sempre presente, mas nunca é notado. Mesmo quando estou ausente, quase nunca sou lembrado. Ando quase sempre só E às vezes mal acompanhado É como se eu fosse um dó De um violão desafinado É muito triste a minha sina Mas eu tenho que aturar Pois eu nasci com um destino Que ninguém pode mudar O zero à direita É brilho na escuridão O zero à esquerda É um nada na imensidão O zero à direita É um ponto de progressão O zero à esquerda É um algarismo sem razão O zero à! Lá no infinito perdido na dimensão O zero à! Lá no Egito na Arábia ou Paquistão Sou o zero à! Em qualquer lugar Que você esteja Cê vai ouvir falar!