Noites de milonga E de fogo de chão Noites que contei com o ombro do meu chimarrão Lavado Noite negra fonte de inspiração Noites que brotaram notas do meu violão calado E acolhe meus dedos E atende os anseios da palma Afoga os medos Revela segredos da alma E acalma E acalma Todas noites aperto o violão contra o peito É o jeito de passar o tempo sem ver ele passar O vício de escrever canções me deixa satisfeito Casei com a música e creio que não vou me separar