Sou uma moça sem recato Desacato a autoridade E me dou mal Sou o que resta da cidade Respirando liberdade Por igual Viro, reviro Quebro e tusso Apronto Até ficar bem russo Meu medo pe minha coragem De viver além da margem E não parar De dar bandeira A vida inteira Segurando meu cabresto Sem frear Por dentro Eu penso em quase tudo Será que mudo ou não mudo O mundo, bola tão pequena Me dá pena Mais um filho eu esperar E o jeito Que eu conduzo a vida Não é tido Como a forma popular Mesmo sabendo que é abuso