Uma certa viúva procura Eliseu Dizendo meu marido que tu sabes Servo seu Veio à falecer, tua ajuda eu preciso Chegaram os credores E querem levar meus filhos Me cobrando uma dívida que não posso pagar Não sei, hó meu senhor, como é que vou sanar Se há um jeito então me diga como resolver? E Eliseu pergunta o que tens pra oferecer? Nada, meu senhor, em minha casa não tem nada Somente um pouquinho de azeite, resta no fundo do vaso Não demora, logo acaba Onde Deus chega a miséria ali não fica Tem providência quando dele necessita Disse o profeta, entra ai na sua casa Pode preparar vasilha O azeite vai multiplicar Vaso que está vazio Pode se aproximar De preferência limpo Disponível pra usar Enquanto Deus derrama Ele adora e dá lugar Pode fechar a porta Só vaso escolhido nessa casa vai ficar Se o vaso estiver trinco O oleiro vai moldar Amassa e faz de novo Pra sua glória revelar Vai ter com abundância Vai ter pra emprestar Tudo em abastança, mais nada vai faltar Vai liquidar a dívida E viverá à vida com o restante que sobrar Não vai mais dever nada Chegou a provisão Viúva respeitada Não tem mais choro não Será serva honrada Já passou, está findado o tempo da humilhação