Zeca Baleiro

Razão de Ser (E Valer a Pena)

Zeca Baleiro


Deixa ser como o luar, à minha vontade
Como a águia, ser a águia, sem nenhum problema
Ser a cor, teu grão de areia, a minha unidade
Do deserto e do mar, que coisa pequena

Ter do tempo a claridade do Sol promissor
Como o índio, ser o índio e valer a pena
E valer a pena
Sem outra razão e valer a pena

Ai se eu pudesse ter a paz
Pra te dar um pouco do céu
Um pouco do sonho, um pouco de paz
Sem outra razão já valia a pena

Ser de rir e de chorar
Ser do meu momento
Como o vento, ser o vento e sua feição
Ter da flor a sua essência só pelo prazer
Só o ser
Só o ser, sem a condição

Amar-te só porque sim e valer a pena
Só o sim, só o sim sem a explicação
E valer a pena
Sem outra razão e valer a pena

Ai se eu pudesse ter a paz
Pra te dar um pouco do céu
Um pouco do sonho, um pouco de paz
Sem outra razão já valia a pena

Ter do tempo a claridade do Sol promissor
Como o índio, ser o índio e valer a pena
E valer a pena
Sem outra razão e valer a pena