Deixa ser como o luar, à minha vontade Como a águia, ser a águia, sem nenhum problema Ser a cor, teu grão de areia, a minha unidade Do deserto e do mar, que coisa pequena Ter do tempo a claridade do Sol promissor Como o índio, ser o índio e valer a pena E valer a pena Sem outra razão e valer a pena Ai se eu pudesse ter a paz Pra te dar um pouco do céu Um pouco do sonho, um pouco de paz Sem outra razão já valia a pena Ser de rir e de chorar Ser do meu momento Como o vento, ser o vento e sua feição Ter da flor a sua essência só pelo prazer Só o ser Só o ser, sem a condição Amar-te só porque sim e valer a pena Só o sim, só o sim sem a explicação E valer a pena Sem outra razão e valer a pena Ai se eu pudesse ter a paz Pra te dar um pouco do céu Um pouco do sonho, um pouco de paz Sem outra razão já valia a pena Ter do tempo a claridade do Sol promissor Como o índio, ser o índio e valer a pena E valer a pena Sem outra razão e valer a pena