Caminhei pela Zona da Mata E depois de passar Ponte Nova Vi a felicidade pacata E pra ela eu fiz esta trova: Jequeri, Jequeri, Jequerida É discreta cidade mineira Mas aqui uma moça bonita Acendeu no meu peito a fogueira Nem que tudo acabe em areia Nem que o padre rogue sua praga Meu amor enfurece e se alaga Que nem o Rio Casca na cheia Não sou burro de rabo cortado Mas eu deixo uma unha comprida Pra mandar na viola um recado: Jequeri, Jequeri, Jequerida Caminhei nestas vargens alegres E na grama brotou a esperança Alegria agora me segue No feitio de moça de trança Os cabelos daquela menina Se enrolaram de vez em minha vida E Sant?Ana selou minha sina Jequeri, Jequeri, Jequerida Caminhei por Piscamba e Grota São Vicente e até vilas antigas O passado bateu na minha porta Me ofertando as velhas cantigas Nem que tudo acabe em areia Nem que eu saia com a alma ferida Eu te adoro, menina, me creia Jequeri, Jequeri, Jequerida