O frevo tá “frevendo”! Eu já vou me atirar! Vou com a alma colorida e doidinho pra dançar. E num tal banho de cheiro de maxixe com dobrado misturo balé, pernada, sou cossaco com gingado. Quando a Lua me prateia com a vassourinha da brisa, dou um giro com a sombrinha nem me lembro do cansaço. Pau e corda me encantam: eu não perco o compasso. Manda embora essa tristeza, no cordão da saideira. Atrás do trio elétrico vou frevar a noite inteira! Mesmo “caindo-nas-molas” sob o Sol encabulado qualquer praça é Recife nesse meu frevo rasgado!...