Tom: Bm [Intro] G7M Bm7 D7M G7M Bm7 D7M G7M Neste bairro nobre de ar insosso Bm7 D7M G7M Nasceu em branco o pobre coitado Bm7 D7M G7M Criou-se rabisco, cresceu esboço Bm7 D7M G G4+ G G4+ E virou rascunho de verso ditado ( Em ) D Em Em poesia, encontrava-se imerso D C Mas, linha a linha, foi endireitado G C Em prosa rasa transformou-se o verso A7 G7M Bm7 D7M G7M De letra em letra datilografado ( G7M Bm7 D7M ) ( G7M Bm7 D7M G7M ) Bm7 D7M G7M Em sonhos, a prosa se via romance Bm7 D7M G7M E despertava de ato ensaiado Bm7 D7M G7M Virava-se às letras ao seu alcance Bm7 D7M G G4+ G G4+ E chorava as dores de um sonho roubado ( Em ) D Em E o documento, se vendo no fim D C Com o seu tinteiro já quase acabado G C O último termo chegava enfim A7 G7M De prazo curto, sem ser revisado ( G7M Bm7 D7M ) ( G7M Bm7 D7M ) ( G7M Bm7 D7M ) ( G7M Bm7 D7M ) Bm7 D7M G7M Cortou seus “tês”, descalçou as botas Bm7 D7M G7M Foi de folha em branco a um papel timbrado Bm7 D7M G7M Terminou pingando seus “is” e seus “jotas” Bm7 D7M G E, no ponto final, morreu iletrado ( G4+ G G4+ G )