Você é a camponesa Que foi princesa no meu sertão Um dia quis ir embora E hoje chora desilusão Quis viver na cidade Hoje não sabe sorrir contente Quem foi boneca risonha Ficou tristonha eternamente Trocou o seu paraíso Por um sorriso de fingimento Agora chora cantando Sorri chorando de sentimento A sorte por um capricho Jogou ao lixo seu proceder Agora sofre demais Porque nem seus pais não querem te ver Lá no seu bairro agora Seu nome rola de déu em déu Seus pais muito envergonhados Vivem magoados com seu papel Você não deve voltar Nem pra passear lá no bairro seu Deve deixar esquecida A terra querida onde nasceu Você é a rosa inocente Que sente-se desfolhada Mas não fique aborrecida Não dê a vida por terminada Lutando contra a derrota Vire as costas pra desventura Pois ainda tem a beleza Da camponesa de alma pura