Olho da noite, onde foi que espiou Bem no momento em que passavam as multidões Iam atrás de uma luz que os levou Até a porta cristalina das ilusões Naquela hora, minha vez também chegou Gira a roleta do destino e dos clarões É o difícil precipício que escutou Aquela voz que o silêncio anunciou Não vou deixar minha estrela se quebrar Nenhuma luz estará sem perceber Léguas de sonhos que virão me abraçar Tiram a cruz que me faz entorpecer