Sou porteira fechada Poeira da estrada Que o vento levou Um contador de história Ponteando a viola Sou um cantor Como é bonita a beleza Da luz de uma estrela Que brilha por brilhar Sou como o velho trem Que segue os trilhos que tem Pra poder se guiar Sou um violeiro Sou um cantador Trago no peito matuto O mais lindo fruto Da flor do saber Peço um pouco de atenção Deus me deu esse dom Pra cantar pra vocês Pois o grande momento E entre a pausa e o silêncio Assim disse o sábio A missão de um violeiro É tocar com os dedos O que é intocável