Chora viola sentida No peito desse violeiro Para alegrar uma vida Que conta oitenta janeiro Prestando singela homenagem Pro filho do forasteiro Quando a família reunida Exclama agradecida Esse é o mais fiel companheiro Filho de campos agrestes Criado em montes e prados Lutou contra a fome e a peste Mas sempre foi homem honrado Criou sua enorme prole Dia e noite com o rosto suado Hoje peço a todo instante Que Deus pague o seu tempo brilhante E lhe dê um futuro sagrado Sei que sou um pequeno poeta Mesmo assim sou feliz trovador Hoje expresso o meu sentimento Nesta simples poesia em louvor Daquele a quem tanto quero Agradeço ao Criador Por me dar a sublime missão De falar com o meu coração E saudar o mais nobre senhor Aceite, querido papai Essas trovas sem mais pretensão De dizer o que meu peito sente São o fruto de minha emoção O meu ser não seria ser Se não fosse sua intervenção Sou lhe grato porque nasci E se um dia lhe ofender Rogo seu precioso perdão