Dona Aparecida estava num dilema Muito aborrecida com certos problemas Aluguel atrasado E cortaram o fiado Vejam que tirana sorte Seu filho à beira da morte Vendo o filho perecer E sem poder socorrer Por ela não ter dinheiro Dava remédios caseiros Cada dia que passava O seu menino piorava Estava decidida, a fé era tanta Ir à Aparecida pedir a sua santa De joelho no altar Pediu a chorar Oh! Senhora Aparecida Conserve meu filho a vida Temo que ele vai morrer Mas creio no seu poder Farei o maior sacrifício Me tire deste suplício Creio tanto na Senhora Sei que ele vai ter melhora Voltou mais contente, mas não esperava O menino doente, cada vez piorava Pobre mãe chorando Mas sempre rezando Esta graça eu não mereço Se eu merecer Lhe agradeço Meu filho não vai morrer Eu creio no seu poder Entrego o filho meu Sob os cuidados seu Confiante na sua luz E no poder de Jesus Ela viu um sonho seu filho crescido Marginal medonho, terrível bandido Roubando e matando Ela acordou chorando Um clarão resplandeceu E a Santa apareceu Seu sonho é realidade Vim lhe mostrar a verdade Pra não manchar o seu rosto E não lhe dar mais desgosto Deixe que ele vá com Deus Falou e desapareceu