Moleque sambudo, sisudo, raçudo, Sem eira nem beira, nem beira. Carregou água de longe; Correu no meio da capoeira, Como os meninos do sertão, Foram poucas brincadeiras. Por Deus foi abençoado, amado, Mudando a sua história, memória, Entrando num pau-de-arara Em busca de sua vitória, Como os rapazes do sertão, Sobrevivência era a glória. Foram tantos sofrimentos, momentos, De injustiça e perseguição. Saiu do meio de nós Ele é a miscigenação. Chegou ao topo da pirâmide, Com coerência e ação. Veio lá do meio da capoeira, Todo mundo viu, Luís Inácio Lula da Silva Presidente do Brasil.