Tom: C C G Bb F C Quando cheguei nessa terra......com uma mão na frente e a outra atrás F C G O corpo comprava briga .........a alma calmava paz F G Meu companheiro de pensão vivia falando Dm7 Ochente, bichinho, cabra da peste C E eu retrucava uai, uai......... F C G Um chamava pela mãe, o outro gritava pai... G F6 G Uai, bichinho, cabra da peste uai, uai, uai,............. C G De manhã corria cada um prum canto Bb F C Procurando uma colocação F C Um comprava o diário popular, G O outro lia o estadão F G Dm7 C À noite notícias de casa....novidades, saudades e beijos F C G A carta dele cheirava a jabá e a minha cheirava a queijo .....hã! Refrão: ( F Em Dm C G Am F C E7 Am ) F C E7 Domingo de manhã, o sol bem quente, a gente ia tirar fotagrafia La no Ibirapuera, sabe "comé"??? eu de camisa bordada no bolso, sapato Sem meia, bem playboy.....meu parceiro de roupa de brim precata no pé...........quando dava três "hora" da tarde o tempo virava, pintava um bitelo "dum" frio, a gente tremia que nem vara de marmelo e o "pessoar" dava risada de nós !!!! Refrão: (F Em Dm C G Am F C E7 Am) F C D7 G7 Uma temporada meu parceiro foi passar na terra dele, Voltou aperreado por que os meninos de lá tavam falando Gíria da Copacabana, eu disse pra ele: - fique frio parceiro Não se aveche não!!! Isso aí é reflexo da televisão Em rede uai! Afinal de contas, pra que curtir o nosso sotaque, o Nosso folclore, se logo logo a gente uai ter uma Linguagem só padronizada.... é um tal de ochente my love, Báh my friend................... é muito you pro meu uai sô! Hã!!! C G Já faz muito tempo que eu to nessa terra Bb F C Muita coisa já ficou pra trás F C Meu corpo cansado já não compra briga, G Mas a alma ainda pede paz F Meu companheiro de pensão G Dm7 Até hoje fala ochente, bichinho cabra da peste C E eu continuo falando uai uai F C Com as cacetadas desses anos todos G Eu fiquei mais velho que meu velho pai................. (repete refrão)