Saudade da estrada Da moça e da massa Da musa, do mano. Da ginga e do gol Oh! Vida parada Sem rima e sem graça A pé na estação Onde o trem já passou Mês que vem Que dia foi o que é que manda? Sem beijo na boca Sem verso e sem cor A canção me ronda Me olha de banda Vai brotar na boca De outro cantador Por todas as vilas Por todas as trilhas Por onde o amor Meu peito alumiou Um dia de novo Se encante o poeta Se faça de novo O poeta um cantor Que as horas vividas De mais claro prumo Por entre os extremos Do doce e do sal Me possam repor Esta lira no rumo Das canções que um dia Tirei do embornal Por todas as vilas Por todas as trilhas Por onde o amor Meu peito alumiou Um dia de novo Se encante o poeta Se faça de novo O poeta um cantor Que as horas vividas De mais claro prumo Por entre os extremos Do doce e do sal Me possam repor Esta lira no rumo Das canções que um dia Tirei do embornal (As canções do embornal) Que um dia eu cantei (As canções do embornal) Que ainda hei de cantar (as canções) (as canções) (As canções do embornal) Que um dia eu cantei (As canções do embornal) Que ainda hei de cantar (as canções) (as canções) (As canções do embornal) Que um dia eu cantei (As canções do embornal) Que ainda hei de cantar (as canções) (as canções)