Esta viola que na minha mão está Quero contar, todo mundo vai saber Do meu passado por alguém já fui amado E desprezado hoje eu vivo a sofrer Aquela ingrata que eu queria tanto bem Me desprezou e com outro foi viver No meu ranchinho eu me vejo tão sozinho E no meu pinho eu canto pra me esquecer Meu canarinho na gaiola entristeceu Ele morreu, tô vendo tudo acabado Meu perdigueiro abandonou meu terreiro Só desespero resta em meu viver cansado Eu vou sair com a viola festeira É a companheira até quando eu morrer Falo e sustento e afirmo no pensamento De casamento nunca mais quero saber