Vejo uma estrada, lá na frente uma porteira E a queda da cachoeira pertinho dos pinheirais E mais adiante a casinha do caboclo Vejo o cachorro Pitoco e na mangueira os animais Não, não é só não Precisa ser um romance pra falar do meu sertão E quando eu passo lá em baixo na pinguela Na porta eu vejo ela junto com as criançada Vou lá pro rancho, vou olhando os cafezais E as belezas é ainda mais quando canta as passarada Não, não é só não Precisa ser um romance pra falar do meu sertão De tardezinha janto e saio pro terreiro Eu não sou bão violeiro, mas na viola sei pegar Eu vou ponteando contemplando a lua cheia Este peito homenageia a beleza do luar Não, não é só não Precisa ser um romance pra falar do meu sertão No outro dia eu levanto bem cedinho Ouvindo os passarinho despertando a alvorada Sinto no peito bater a felicidade Sou um caipira de verdade, mas adoro esta morada Não, não é só não Precisa ser um romance pra falar do meu sertão Não, não é só não Precisa ser um romance pra falar do meu sertão Não, não é só não Precisa ser um romance pra falar do meu sertão