Rosinha um linda moça Da mais alta sociedade Foi noiva de Catimbau Que lhe amava de verdade Sendo a filha do dono Daquela propriedade Pelo tal boi Ventania Seu noivo morreu um dia Na fazenda Soledade Depois desse acontecido O boi ficou mais assustado No meio dos matagais Sempre ficou alongado Rosinha também com outro Porém já tinha casado Seu filhinho ainda menino Pelo tal boi assassino Ia sendo massacrado O boi veio furioso Que parecia dragão O garotinho gritava E pedia salvação De repente num estalo Que parecia trovão Em seu bragado ligeiro Galopava um vaqueiro Rodando o laço na mão Jogou o laço de pealo, ai, ai, ai Rolando o boi pelo chão Arrastou pela invernada, ai, ai, ai E amarrou no mourão Rosinha pegou o filho Apertou no coração Agradeceu ao Senhor Que ia pagar o peão Mas por nada deste mundo Quis a gratificação Sou a alma do Catimbau Vim do reino celestial Faça por mim oração O lari, lari, larai