Vendo a filha pedir pão E não podendo comprar Arlindo se transformou Num ladrão profissional Foi preso e num certo dia Da prisão pegou lembrar Que a filhinha doente Esperava o seu presente Pôis ia aniversariar. Ele fugiu da cadeia E foi a filha encontrar Naquele ranchinho pobre Em noite de temporal Quando a velinha do bolo Ela correu apagar Ouviram um bater na porta Era a polícia de volta Que vieram seu pai buscar. Quando ele abriu a porta Somente um tiro se ouviu Acertando na menina Que sobre o bolo caiu Enquanto o pai ía preso Ficou no rancho vaziu A vela do bolo ascesa Iluminando a pobreza Daquele corpinho friu. No outro dia da cadeia Ele viu um caixão passar Levando o corpo da filha Para a morada final Chorando por táz das grades Pediu `a Deus pra levar Para o céu todas crianças Que pobre sem esperânça No mundo vive a penar.