Meu sabiá que canta triste Fechado na minha gaiola Eu não te dou a liberdade Porque teu canto me consola Se ela voltar ao meu ranchinho Eu abrirei a portinhola Porque depois estarei livre Desta saudade que me amola Meu sabiá, também estou preso Nas grades frias da saudade Quando a ingrata foi embora Levou a minha liberdade Nossos prazeres do passado Se ela voltar recomeçamos Tu voltarás para teu ninho Eu ficarei com que eu amo Meu sabiá, tenha paciência Por não te dar a liberdade Porque preciso de teu canto Para matar minha saudade Mesmo que canta soluçando Eu não te vou mandar embora Neste ranchinho abandonado Meu sabiá comigo mora Meu sabiá, também estou preso Nas grades frias da saudade Quando a ingrata foi embora Levou a minha liberdade Nossos prazeres do passado Se ela voltar recomeçamos Tu voltarás para teu ninho Eu ficarei com que eu amo