Eu canto a brisa, canto o Sol e a natureza O gemer da correnteza e o cantar da juriti Coisas pequenas que aumentam na distância São retalhos de lembranças do sertão onde eu nasci Cante comigo que o luar canta também Toda a beleza que a natureza tem Cante comigo que o luar canta também Toda a beleza que a natureza tem Eu canto o canto de uma rolinha perdida Sobre as folhagens sem vida espalhadas pelo chão Eu canto a fonte de águas claras murmurando Como lágrimas rolando sobre o rosto do sertão Cante comigo que o luar canta também Toda a beleza que a natureza tem Cante comigo que o luar canta também Toda a beleza que a natureza tem Canto o ruído de uma folha que se arrasta De uma nuvem que se afasta bem distante para o sul Fazendo sombra sobre o campo que floresce Canto a estrela que aparece nos confins do céu azul Cante comigo que o luar canta também Toda a beleza que a natureza tem Cante comigo que o luar canta também Toda a beleza que a natureza tem Canto o encanto que tem num canto de serra Esperando a primavera que não tarda por chegar Canto as belezas e cantando eu divago Junto à quietude de um lago onde adormece o luar Cante comigo que o luar canta também Toda a beleza que a natureza tem Cante comigo que o luar canta também Toda a beleza que a natureza tem