Moça gorda era a Chica Constânça Quando ela casou que trabalho estafante Pra vestir seu vestido de noiva Veio a costureira e mais vinte ajudante. E trouxeram cem metros de faixas Pra ver se a danada formava a cintura Quando a turma apertava no meio Por todos os lados saía gordura. Apertava por cima, saía por baixo! Apertava por baixo, saía por cima! Apertava por trás, saía pa frente! Apertava pa frente, saía pa trás! E de tanto apertar a Constância Saiu pelo zóio os pulmão da malvada Toda tripa saiu pela boca E a pobre da moça morreu destripada. Um caixão com três metros de fundo E quatorze de boca foi encomendado Mesmo assim pra caber foi difícil Pois saía banha por todos os lados. Apertava por cima, saía por baixo! Apertava por baixo, saía por cima! Apertava por trás, saía pa frente! Apertava pa frente, saía pa trás! Pra levar ela pro cemitério Veio um trem de ferro com quatro vagão O coveiro trabalhou dez dias Pra abrir o buraco pra entrar o caixão. Foi preciso trazer um guindaste Pra ver se a Constânça na cova descia. Toda turma apertava sem dó Mesmo assim no buraco o caixão não cabia. Apertava por cima, saía por baixo! Apertava por baixo, saía por cima! Apertava por trás, saía pa frente! Apertava pa frente, saía pa trás! Apertava por cima, saía por baixo! Apertava por baixo, saía por cima! Apertava por trás, saía pa frente! Apertava pa frente, saía pa trás!