O deserto Que atravessei Ninguém me viu passar Correndo só Nem pude ver Que o céu é maior Tentei dizer Mas vi você Tão longe de chegar Mas perto de algum lugar No silêncio uma catedral Um templo em mim Onde eu possa ser imortal Mas vai existir Eu sei vai ter que existir Vai resistir nosso lugar De mãos atadas De pés descalços Com você meu mundo andava de pernas pro ar Sempre armada Segui seus passos Até em seus braços pra você não me abandonar Eu nem lembro seu nome, seu telefone Eu fiz questão de apagar Acertei os meus erros, me reinventei e virei a página Agora eu tô em outra Tô nem aí, tô nem aí Pode ficar com seu mundinho eu não tô nem aí Tô nem aí, tô nem aí Não vem falar dos seus problemas que eu não vou ouvir Mudou de novo vem assim Que mulher ruim Jogou minhas coisas fora Disse que em sua cama eu não deito mais não A casa é minha, você que vá embora Já pra saia da sua mãe e deixa meu colchão Ela é pró na arte de pentelhar e aziar É campeã do mundo A raiva era tanta que eu nem reparei que a Lua diminuía A doida tá me beijando há horas Disse que se for sem eu não quer viver mais não Me diz, Deus, o que é que eu faço agora? Se me olhando desse jeito ela me tem na mão Meu filho, aguenta Quem mandou você gostar Dessa mulher de fases? Complicada e perfeitinha Você me apareceu Era tudo que eu queria Estrela da sorte Quando à noite ela surgia Meu bem, você cresceu Meu namoro é na folhinha Mulher de fases Mulher de fases