Da fazenda onde eu cresci. Eu tenho muitas saudades Papai trabalhava na roça e dois irmãos meu na lida de gado Cortando aquelas terras, rios pequenos corriam Era com grande alegria naquela fazenda que todos viviam Logo de manhã cedinho O galo índio cantava. Mamãe já estava de pé fazendo café e cuidando da casa. Rompendo por traz das matas, logo o sol já nascia. O dia então clareava e a passarada fazia folia. Do velho rancho de tábuas. Eu nunca vou me esquecer. Da tropa lá no piquete e da velha carroça feita de ipê. Da roça de milho verde, e mamãe fazendo cural Lembro também de meu pai almoçando na sombra de um bananal. Tudo me vem na lembrança. Deste lugar que cresci. Hoje estou na cidade e só resta saudades dos dias ali. Cada um tem sua história, do lugar onde cresceu. Essa é minha história e prossigo cantando pra glória de deus.