Eu sempre fui um gaiteiro que lutei muito com a sorte Tocando e fazendo versos viajando de sul a norte Com a gaita na garupa não tendo medo da morte Fazendo muita proeza com meu cavalo que é forte De bombacha bota e espora e um pala encarnado Lenço branco no pescoço e o meu chapéu tapiado Cinturão cheio de balas e o 38 embalado Com o laço na garupa do meu cavalo tostado Com a sanfona vermelha já toquei muito bailão Fiz chorar muitas morenas e nunca tive paixão Mas um dia hei de encontrar a dona do meu coração Daí vou jogar o laço e levar pra meu rincão Nem acabei de falar uma chinoca avistei Ela sorriu para mim puxei a gaita e cantei Ela chorando me disse por você me apaixonei Coloquei a na garupa e comigo então levei