Um negro Banto tomado de banzo Um sudanês derrama o pranto Vendo a África acenando E a chibata de um "sinhozinho" branco Tumbeiro que desliza no Atlântico E balança no Oceano Holanda, Portugal, Espanha Me vendendo, me comprando Senzala me chamando A cana me esperando Oh Deuses! Me acompanhem na viagem Todas as falanges do rei Iluminem minha alma Que os algozes negam Mas bem a sabem O mar invade meu olhar Meu lar, cada dia mais distante Eu só comigo a esperar a certeza de outro instante.