No caminho, dos homens Por sermos tão desiguais Acreditamos que somos Diferentes animais Somos do mesmo ventre e falo Da terra mãe, terra pai Comemos fruto da terra Nos come a terra amanhã A grandeza do homem É a mesma da maçã Somos do mesmo ventre e falo Da terra mãe terra pai Vira-mundo virá Mão de ferro e facão Qual de nós é capaz De romper o grilhão Vira-mundo virá A romper quando a mão Desse homem banhar-se nas seivas Que correm no chão