Ando é pelas poças, meu trajeto é o objeto do brincar de contra-mão, mas isso não, não me diz nada quase sempre é esse tédio engolindo a sola do sapato e as horas da madrugada Manhãzinha o metrô cuspindo gente alguém babando a minha frente escreve a giz no chão alguma coisa sobre ser a encarnação de Montezuma e eu procuro a alma gêmea a claridade que se encontra em algum lugar dessa cidade em meio a bruma e quando eu te encontrar você pode estar certa eu vou fazer você se apaixonar voce não é uma mulher que se acha em qualquer lugar onde está você? a quanto tempo a gente não se vê onde está você? a quanto tempo a gente não se vê Ando é pelas poças continuo a busca a claridade que se encontra em algum lugar dessa cidade, indiferente meu trajeto é o objeto da procura a alma gêmea e manhãzinha no metrô cuspindo gente quase sempre é esse tédio eu vi na praça um indigente engolindo a sola do sapato em meio a turba que bobagem eu brincando de palavras, contra-mão, essa cidade é totalmente surda mas quando eu te encontrar você pode estar certa ...