JÁ CHEGA Já insisti nos mesmos erros E na insistência de tentar Sonhar tão alto e esquecer o quanto eu tinha pra gastar O que eu desconsiderava tornou-se algo a pensar Colocar os pés no chão e cabeça no lugar Pés no chão cabeça no lugar Ha um caminho a percorrer não vai haver próxima vez Não existe tempo pra pensar Se a vida é ver pra crer sentado à frente da TV Posso imaginar O cenário da decepção O palco escuro e os aplausos da ilusão Novos rostos descobertos Corações ao chão E entre os ratos entre os ratos Ruminamos a insatisfação E entre os ratos entre os ratos Germinando em fluxo de regreção Sua mente estagnada Garganta seca de tanto gritar Não existe mais um ideal E nem vontade de lutar Abandonado com seus erros Num castigo eterno Vivendo à sombra do próprio medo Que hoje é o seu inferno E entre os ratos entre osratos Ruminamos a insatisfação E entre os ratos entre osratos Germinando em fluxo de regreção E entre os ratos entre os ratos Ruminamos a insatisfação E entre os ratos entre os ratos Sonhos cativos na escuridão Cabeça erguida, olhos abertos Ainda insisto em lutar Mas de onde vem essas pessoas Solitárias a marchar Que juntam o pouco que lhes restam Mas não se ajudam a levantar Nem mesmo uma vez...