Meu Deus, meu Deus Que triste vida! Me chamam todos de comida Porque eu ando só! Não treme tanto a gelatina Que o caldo Entorna da terrina Eu viro pão de ló! Dondoca, dondoca Anda depressa! Que eu belisco Esta pernoca! Minha dondoca, dondoquinha És de fato, és da pontinha Tem pena do tatu! Eu ando sempre envergonhada A toda hora beliscada Que praga de urubu! Vou dar o fora Vou pra casa! Estou em chamas Estou em brasa! Oh, céus que maldição! Eu vou até a cascadura Vou espiar na fechadura O seu velho babão! Dondoca, dondoca Anda depressa! Que eu belisco Esta pernoca!