Zack Hemsey

The Runner

Zack Hemsey


He was living his life in a fog
Oblivion’s welcoming arms
His view of society marred
No perception of forces at large

Quite the misfit and always on guard
In his mind rang a silent alarm
And so lays the ground of a future that waits
When you feel like you ain’t where you are

Out of control his compulsion to flee
Absent of value as best he could see
As from within so without unto thee
Knew he’d strike out on his own eventually

And so it would be
Patience no virtue amid certainty
Fortune unknown but determinedly
On the day when he had turned twenty three
He decided to leave
He was gone

The freedom was like an addiction he soared on a glorious high
Living to him was a mission devoid of objective in mind
He’d move at the drop of a dime with no thinking or questioning why
Never developed attachment to things all would get left behind

This was the method that patterned his ways
Perpetual motion without any reins
No repercussions, no piper to pay
No obligation to come into play

Nothing to weigh
No one to sway
No inhibition or stress to allay
No benefit to the bonded, he’d say

So die on the morrow but live for this day
Lone as the wolf strays he remained one in kind
A habit of force made as he wade far and wide
Now onwards and upwards, no grind

If you don’t seek you can’t find
Devil-may-care, well no devil compared
He was onto one hell of a ride
He was gone

Brick by brick, stone by stone
Block by block, home by home
Bridge by bridge, zone by zone
Piece by piece, forged his own path

Years come and gone
Sites come upon
Miles drifted on
Wounds licked and gnawed

Fate hemmed and hawed
Yet this single flaw
Fulfillment he never saw
Running from guilt and from sorrow disguised and from things insecurity hides

Running from doubt and the pressure to cope with no semblance of hope on the rise
Running from heartbreak and love
Running from who he had failed to become
Running from fear he soon came to realize

He was left all alone with but words of the wise
And so on the day when our passage entwined
Now long in the tooth at the end of his line
He said: Friend, go yonder, but bear this in mind
In this world, know one truth: You can’t run from time

Ele estava vivendo sua vida em uma névoa
Braços acolhedores do esquecimento
Sua visão da sociedade estragada
Sem percepção das forças em geral

Bem desajustado e sempre em guarda
Em sua mente tocou um alarme silencioso
E assim estabelece as bases de um futuro que aguarda
Quando você sente que não está onde está

Fora de controle sua compulsão para fugir
Ausente de valores o quão melhor podia ver 
Assim como de dentro, até ti
Sabia que ele ia estar por conta própria, eventualmente

E assim seria
Paciência não é virtude em meio a certeza
Sorte desconhecida, mas determinada
No dia em que ele atingiu os vinte e três
Ele decidiu partir
Ele se foi

A liberdade era como um vício que ele elevou em uma gloriosa altura
Viver para ele era com uma missão isenta de um objetivo em mente
Ele se move na queda de um centavo, sem pensar ou questionar por que
Nunca desenvolveu apego por coisas todas que seriam deixarias para trás

Este foi o método que modelou os seus caminhos
Movimento perpétuo sem rédeas
Sem repercussões, nenhum flautista a pagar
Sem obrigações em jogo

Nada a pesar
Ninguém a segurar
Sem inibição ou estresse a aliviar
Nenhum benefício aos entrelaçados, dizia

Então morra no dia seguinte, mas viva para este dia
Sozinho como um lobo perdido ele permaneceu um do seu tipo
Um hábito de força feito conforme ele percorria longe
Agora avante e para cima, sem armação

Se não você não procurar, não pode achar
Devil-may-care, bem nenhum diabo se comparava
Ele estava em uma jornada dos infernos
Ele se foi

Tijolo a tijolo, pedra a pedra
Bloco a bloco, casa a casa
Ponte a ponte, zona a zona
Pedaço a pedaço, forjou o seu próprio caminho

Anos vêm e vão
Refúgios vieram
Milhas expiraram
Feridas lambidas e roídas

Destino ponderado
No entanto, essa única falha
Realização ele nunca viu
Correndo de culpa e da tristeza disfarçada e de coisas que a insegurança esconde

Correndo de dúvida e da pressão de lidar com nem um semblante de esperança aparecendo
Correndo de coração partido e amor
Correndo de quem ele falhou em se tornar
Correndo de medo que ele logo veio a perceber

Ele foi deixado sozinho com nada além das palavras do sábio
E assim, no dia em que nossas passagens se entrelaçaram
Agora nos dentes ele segurava o fim de sua frase
Ele disse: Amigo, vá em frente, mas tenha isso em mente
Neste mundo, conheça uma verdade: Você não pode correr do tempo