Tô me sentindo o lixo Que eu já pressenti poder ser Estou em perigo Uma cobra me mordeu e sua cauda me enroscou Fui no inferninho E o diabo me contou que mais um anjo nasceu Fim de período 8 laudas de pressão, 4 filtros de papel O primitivo, o quê de poesia destruiria esse sorriso que prefacia E disfarça o monstro pós-moderno, sem cara que te estrangule e te Submete à burocracia do narciso Entre jogos de azar e o desenterrar de corpos políticos: Lacerda, sarney, serra Referenciando na viagem assim suas respectivas decomposições As sádicas peripécias Na pochete uma tesoura Que conota a marcialidade na produção da própria justiça Nas minhas mãos a caneta Que ele me deu mas seria através dela canalizar O delírio, decantar do tempo e sofrimento magias que já não encantam As cortinas não escondem mais os tons Amargos E essa freak toda Pra eu tentar me proteger As cortinas não escondem mais os tons Amargos E essa freak fere Essa fera freak fere freak Essa fera freak fere Essa freak fere As cortinas não escondem mais os tons Amargos E essa freak toda Pra eu tentar me proteger As cortinas não escondem mais os tons Amargos E essa freak fere Essa fera freak fere freak Essa fera freak fere Essa freak fere As cortinas não escondem mais os tons Amargos E essa freak toda Pra eu tentar me proteger As cortinas não escondem mais os tons Amargos E essa freak fere Essa fera freak fere freak Essa fera freak fere Essa freak fere