(Eu não sei mais) Qual o plano, qual o plano tenho Mas eu sei, que tenho que escapar Essas luzes da cidade, temo Que estejam aqui pra me cegar Tudo era tão, tão diferente Eu não sei nem como isso mudou Vejo o meu passado na minha frente Tanto já mudou, em mim mudou A nostalgia era até fofa em 2018 Quando a magia existia, como é o que diz outro- Outro eu, já perdido em meio a esse esgoto Que tanto resistia até que eu desisti e fiz outro Eu me blindei, mas sinto que no sentido gringo, blind As luzes da cidade acabam comigo nas night Tantas lembranças que carrego e não ganho no fight Todas as rotas me trazem o mesmo insight Sem rotas de fuga, apenas rodas de fogo Flashes e mais flashes de momentos que guardei Sem formas de culpa e desculpa, segue o jogo Na bagagem há só dores que eu não superei Mano eu juro, demorei a perceber a mudança Todo o frio se alocando onde eu tinha esperança Um vazio onde eu pensava ser ignorância Acreditar na própria insignificância Errata: É tudo ânsia de vitória com a pança cheia de lama Com os ranço da minha memória embrulhado nas relevante Por pensar, já não ter glórias que estejam ao meu alcance A frustração eu escondo na sala, igual elefante O que me deixa hesitante é ver, meus temores vencer Meus fêmures perder a estabilidade por ter Tanto a carregar sem a estabilidade ser Suficiente pra sequer um amor aquecer Ou um amor esquecer, do amor esqueci De me esquecer, por isso guardo essas dores aqui E torço pra trocar saúde emocional por shows nacionais afinal Quero que a dor se pague em dólar pra eu sair daqui (Eu não sei mais) Qual o plano, qual o plano tenho Mas eu sei, que tenho que escapar Essas luzes da cidade, temo Que estejam aqui pra me cegar Tudo era tão, tão diferente Eu não sei nem como isso mudou Vejo o meu passado na minha frente Tanto já mudou, em mim mudou