Do laboratório ao mundo, eu me expresso Movimentando os meus versos Pra superar os projetos Busco progresso, e ser melhor que os velhos yunnins, confesso Tratando todo som como se fosse certo o sucesso Imerso em velhos cadernos, tratando igual escaravelhos Hieróglifos na parede, que a raiz insere A Templo, formando impérios, focando no trampo sério De auto-didatas natos ao topo, que o sopro infere E o senhor prefere trabalhar na culpa ou na omissão? A letra oculta que hoje ocupa os rascunhos Aquelas que eu disse não, mó desperdício dos punhos De ter rabiscos de cunho emocional nesse junho Me sinto envelhecido quando o mês chega, irmão E não ajuda perceber tanta composição Se eu acertar, vira um blueprint, alicerce E logo surge esse flerte, entre possibilidade e ilusão O quanto é possível e o quanto não? Cadê? A responsa pesa muito naquilo que eu vou dizer Eles falam sobre responsa naquilo que eu digo O que tu entende é só interpretação do meu dizer Mas se a interpretação segue a ferir não segue rindo Sou consciente que a evolução tá no ser Desde o meu antigo caderno até o mais recente A gente aprende, que o plano é adaptar, aprender e vencer Desde o antigo caderno da Rednose Pra lembrar pela manhã, amassei um boom bap hoje Esse verde vem de onde, Mary Jane James Bond Pra viver igual Bonnie e Clyde e morrer como Jack Rose Antigo caderno é tipo um filme do Spyke Estilo Lee, é o livro de Eli no mic Uso a bic, uso Adidas, uso Nike Mas isso não vale nada senão for por nossa liberdade Dá um tempo doutor vou compor Ela é ruiva, é complô e combina com o por Combina com rap, funk, praia, Sol e Desce quando bate o tambor Tentando manter o coração puro Lembrando minha mãe que sempre foi um porto seguro E por mais que ser professora em Porto Alegre seja duro Sempre me ensinou a ter humildade e fé no futuro Errei demais, bebi demais E aprendi errando, já que aqui é assim que se faz Subiu arroz, subiu feijão, subiu o gás Brasil, quando teus filhos vão viver em paz? Errei demais, bebi demais E aprendi errando, já que aqui é assim que se faz Subiu arroz, subiu feijão, subiu o gás Brasil, quando teus filhos vão viver em paz? Gênio na caneta tipo um Magi, forte kazekage Escrevo o destino, espero que o tempo não apague Hoje me tornei mais sábio, me sinto o senhor Miyagi Num barco de sonhos torcendo que eu não naufrague, huh Eu sei que eu já tive pressa Mas hoje eu descobri o arranjo dessas peças, ha Lembro de cada conversa Virando as letras que hoje a gente versa Isso que faz eu não me sentir mal Não é mainstream, não vim pra ser igual Meu ponto de refúgio é meu caderno, meu conflito interno Pra fugir do meu inferno astral Isso que faz eu não me sentir mal Mas eu nem sei se isso vai ser real Mas cada verso meu é eterno, por isso eu me interno Num estúdio e me sinto imortal