Congelo seco, frio, amargo Vidrado no horizonte Desnorteado quem dera da noite Mas é por você zinza e vil Uma imagem que jamais vi No mais que tudo irreversível Seu luz em lento, sem vida Parecia está no limite do chão Uma fórmula me enquadrava Me aprisionada em cápsula forte Me distanciando da razão Gritando forte, não me ouviam Isso foi quando tudo dissolveu Disordenou as vias racionais Despertou uma infinita mágoa Derramou toda vida em mim Debruçou toda gama real iludida Derreteu tua luz negra, imperfeita Naquilo que eu mais aprimorada Num fetiche que se chama amor No calor do raio da madrugada Num clarão do sol, meu astro rei