Olhos fracos, mãos cansadas Minha voz tão desgastada de argumentar Que eu sou quem eu não queria Tiro a poeira do meu peito, lavo os meus pés A fim de encontrar apoio e me desfazer... Do que sou, de mim, enfim e me permitir ser... A vontade que corre, o sangue que move, A força cega que quer ser eu em mim Me engano com meus contos, no caminho que trilho Ato nós tão difíceis como escolher o melhor pra mim Decifrar-me por lentes de um retrato Fraco e raso que só me mostram Sombras, sopros de luz Que querem me convencer, me fazer Crer aquilo que não é, Eu já cedi aos meus sonhos e realidade Tudo se faz tão vivo que talvez na caiba a mim, Em mim, saber do que sou