Eh luwa malongi, Malongi ya mwana etu Yannick Ngombo Eh mpamgui zeto lu tambula makonzo Oh lukofi U vinguila, u vinguila Antes eu me escondia Antes eu me embarrava Eu tinha vergonha, eu era complexado Mas quando me perguntam se eu sou da onde Com todo orgulho eu respondo a sorrir Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo (Langa, Zairense) Assim éramos chamados De tanto complexo, até hoje muitos são embarrados! Conheço isso desde puto Ainda era bem miúdo (pequeno) Uns até só pelo nome (Vemba) O sotaque já diz tudo Mas você lhe pergunta se ele é bakongo Pra te responder bué de voltas Ah, porque não, sou de cá! Meus pais é que são de lá Nunca fujas da tua origem Não tenha vergonha de onde saíste Discriminados até hoje, a perseguição continua! (Continua!) No bairro, no trabalho, no Facebook ou na rua (é todos os dias!) Mas com a cabeça erguida continuamos em frente Todo mundo sabe que os Bakongos são inteligentes Nós não nos deixamos, mentalidade revú 'Tamos em todas áreas, já nascemos vijús Negócio é conosco, negócio é conosco, bakongos gostam de kumbú Antes eu me escondia Antes eu me embarrava Eu tinha vergonha, eu era complexado Mas quando me perguntam se eu sou da onde Com todo orgulho eu respondo a sorrir Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Mono I nkongo yee Mono I muisy Uige-êê Mono I muisy Zaire-êê Nguina mwana Cabinda-êê Kikulo dyeto keto vilakani ko Kiese ye kiese-êê (Nkiese kwa yetue-êê) Eu sou Bakongo, uê! (Tem que ser assim!) Mono y nkongo ya kieleka Kina ye nsoni ko mu kiese nguinina Socorro ye yandi ki Samanguana Eu sou o Ngombo Bakongo do Makela, do zombo Fim do preconceito Eu vi muitos Bakongos com orgulho a baterem no peito (peito) Bakongos 'tão na moda, conquistamos o respeito Uige, Cabinda, Zaire (yetu mu yetue-êê) Antes eu me escondia Antes eu me embarrava Eu tinha vergonha, eu era complexado Mas quando me perguntam se eu sou da onde Com todo orgulho eu respondo a sorrir Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Eu sou Bakongo, Bakongo, Bakongo Tem que acabar com essa coisa de tribalismo Porque eu não toco neste, porque é do sul-ê Eu não vou com aquele, porque é do norte O importante nesta terra é ser Angolano De Cabinda ao Cunene, do mar ao leste, todos! E qual é terreno que sobrou aí?