Quis debalde varrer-te da memória E o teu nome arrancar do coração! Amo-te sempre! Oh, que martírio infindo! Tem a força da morte esta paixão! Eu sentia-me atado aos teus prestígios Por grilhões poderosos e fatais Nem me vias sequer, te amava sempre/ainda! Motejavas de mim, te amava mais! Quantas vezes lutas Travei co’o sentimento! Quantas vezes corei da minha dor! Quis até te odiar amava sempre Sempre e sempre a odiar o meu amor! Tu me vias sorrir, os prantos d’alma Só confiam-se a Deus e à solidão! Tu me vias passar calmo e tranquilo Tinha a morte a gelar-me o coração!