Eu tenho lá em casa um Tubuna Véio, uma relíquia de cavalo Cresceu nas casa' bebendo leite das vaca' Bulindo em saco de milho pelo galpão Ficou taludo e, mesmo assim, vinha correndo Lamber açúcar na palma da minha mão Um dia desse, inventei de mete as garra' E o desgraçado, no diabo, se transformou Saltou berrando, escondendo a cara nas crina' Me deu remorso mas o mango lhe pegou Tubuna Véio', te comparo a um ser humano Que é bem criado e apresenta um bom rapaz Quando se pensa ter formando um bom sujeito Fica taludo e se vira num satanás Tubuna Véio', toma jeito e te assossega Que eu te considero o mais arteiro do' meus piá' Mas, se tu faz arte, é pra já que o mango te pega E eu te quero bem e jamais quero te judiar Te acalma Tubuna Véio', tá acostumado a almoçar comigo Esfregando os beiço' na' minhas panela', por que fazer isso, animal? Se fumo' ao mato e esse Tubuna roncando Torcia basto, dava medo inté' de ver E eu grudadito, parecia um carrapato Dando-lhe pau pra o bicho me conhecer Risquei a pança com as chilena' cortadeira' Cortei os quarto' com trança do meu patrão E, nem com isso, acalmei esse Tubuna Que eu criei guacho, lambendo açúcar na mão Tubuna Véio', te comparo a um ser humano Que é bem criado e apresenta um bom rapaz Quando se pensa ter formando um bom sujeito Fica taludo e se vira num satanás Tubuna Véio', toma jeito e te assossega Que eu te considero o mais arteiro do' meus piá' Mas, se tu faz arte, é pra já que o mango te pega E eu te quero bem e jamais quero te judiar Mas, se tu faz arte, é pra já que o mango te pega E eu te quero tão bem e jamais quero te judiar Tu vai ter que aprender, nem que seja me carregar pras china' E de lá pra cá, trazer uma na garupa pra cozinhar pra nós