Quando me chego nas festa de luxo Agüento o repuxo e canto na primeira Quanto mais canto mais rima me brota Em cima da nota no fio da vanera Cantor que trupica no verso me estrova Eu dou-lhe uma sova quebro o curintcho Faço cuiudo correr da manada E reina a eguada se eu der um relincho (2x) E nessa vanera se irmana comigo nosso grande cantor e poeta gaúcho, velho milongueiro, só cosa boa,abre o peito velho - Mas é pra já Xirú Missioneiro) Todo bagual que comigo compete Eu meto no brete e um dia sem pasto Tiro a teima do mais revoltoso E levo pro pouso a china do meu gosto Por todo Rio Grande meu verso circula Eu só corto a medula em macho do garrão Em cima do couro desmancho uma rês E acabo de vez com esse fanfarrão (2x) (Tá bem do jeito que o véio qué, larga desse pandero) O manejo da gaita no peito castigo E baile que eu animo a noite é de gala Na pista de dança a cordeona soluça E a china escramuça no miolo da sala Cantor que trupica no verso me estrova Eu dou-lhe uma sova quebro o curintcho Faço cuiudo correr da manada E reina a eguada se eu der um relincho (2x)