Vou dar-lhe boca nesta minha botoneira Chamamé e vaneira de eslfolar qualquer sapato É meio-dia e as butuca tão chegando E tão picando e vai saltar os boi do mato Vou dando tampa nesta minha gaita louca Chamo de louca porque entende do assunto Nesse balanço que é o tcham da moda véia Que uma platéia não se agüenta e baila junto Desse jeito pica-pau salta do oco De pouco a pouco a polvoadeira se levanta E um redemoinho de lá do meio faz tornado Incafifado dum olhar de uma percanta Quem tá de fora dá-le grito e sapateia Não tem peleia todo mundo se distrai Só se alvorota o pessoal que tá na sala Salva de Lála e um grito de Sapucay Chamamé e vaneira é o que comanda a farra Gaita e guitarra dá cadência na festança Noites de gala cá no meu chão missioneiro Que um chamameseiro não froxa o cabo da dança Dá a impressão que o mundo véio vem abaixo Gritos de macho churumingo de chinoca Num chamamé um paysano puxa a ponta E a negra Zonta grita viva a Bossoroca Desse jeito pica-pau salta do ôco De pouco a pouco a polvoadeira se levanta E um redemoinho de lá do meio faz tornado Incafifado num olhar de uma percanta Quem tá de fora dá-le grito e sapateia Não tem peleia todo mundo se distrai Só se alvorota o pessoal que tá na sala Salva de Lála e um grito de Sapucay